segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Dia que não passa...

26 de novembro de 2018, precisamente 17:45. Decidi escrever para não sufocar. Não demora muito tomo meu remédio para dormir e tudo se transformara em apenas uma noite sem sonhos, ou sonhos confusos talvez irrelatáveis.
Quase 17 horas sem você. Na verdade já estava a um tempo, mas o término somente se concretizou ontem por volta das 23h. Não sei ao certo se estou sabendo lidar com isso, mas ainda não parei para me debulhar em lágrimas. Talvez nem saiba hoje, talvez venha amanhã.
É tão difícil relatar o que passa dentro da gente quando se sabe que aquele amor não estará mais presente. É um estado de sufocamento, uma angústia, uma solidão acompanhada de várias pessoas que lhe rodeiam o dia a dia. Acho que todo mundo um dia já sentiu isso.
Eu só queria ser feliz com ele, e fazê-lo feliz também. Mas ele só tem 27 anos, ou não seja um SÓ, talvez seja a imaturidade de alguém que nunca viveu a vida de verdade.
Foi doloroso pra ele desde pequeno. Muitas perdas, muitos insultos e sua pouca idade fez com que adentrasse num caminho sem volta.
A princípio eu achei que poderia salvá-lo. Depois achei que poderia ajustá-lo. Quando o vi no fundo do poço com aquele olhar me pedindo ajuda achei que tinha encontrado o meu lugar. E de repente o amor transformou-se num apenas: Gosto de você mas amor, esse sentimento não existe.
Desde da hora que acordei, a hora literalmente não passa. Apaguei todas as mensagens e exclui o número dele da minha agenda. Não sei se é o melhor caminho mas ainda tem o número dele na caixa de sms.
A mãe dele me ligou. Queria saber pq não a procurei hoje, pois ligo todos os dias para saber como ela está. Eu havia dito pra ele que não contaria nada pra ela. Mas doeu mentir dizendo que está tudo bem.
Eu ainda não sei bem o que vou fazer com meu sentimento. Eu sei que tenho q curá-lo. Também não acho q fazer um blog vá resolver. Eu só queria que passasse esses minutos em que a TV ficou fora do ar.
Eu acreditei no olhar dele. Era sincero. Não me lembro quando deixou de ser. Mas eu lembro direitinho daquele 05 de maio deste mesmo ano (2018) que saímos pela primeira vez. A camisa floral e calça caqui. Sapatênis vermelho. Lindo, sedutor, encantador. Me contou o que de mais importante eu precisava saber da vida dele. E ali comecei a me apaixonar.

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